"Curso e 5 mil euros valem lugar no Estado - Jovens procuram a segurança do emprego público através da escola do Estado.
Cinco mil euros e uma licenciatura. São estes os dois únicos requisitos para o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP), do Instituto Nacional de Administração (INA), que garante um “emprego para a vida” na função pública. No entanto, não é assim tão fácil entrar, já que todos os anos há mais de mil candidatos para apenas 52 vagas.
O curso existe desde 2001, estando agora a ser preparada a edição de 2007/2008, que está atrasada devido às alterações que o CEAGP irá sofrer, em resultado da reforma da função pública, nomeadamente, o sistema de vínculos, carreiras e remunerações.
A verdade é que, apesar da reforma do Estado, que irá alterar a partir de 2008 o modelo de emprego no Estado, tornando o sistema de progressão na carreira mais difícil, a função pública parece continuar a ser mais atractiva para os jovens licenciados do que o sector privado, principalmente pela garantia de estabilidade no emprego.
Prova disso é o sucesso do CEAGP. O curso funciona tendo em conta as necessidades em termos de recursos humanos dos serviços do Estado. O primeiro passo é dado pelo dirigente máximo do serviço público, que remete ao INA a lista do número de postos de trabalho a ocupar bem como a sua caracterização.
Assim que são abertas as inscrições, cerca de 1.100 licenciados de várias áreas de formação tentam a sua sorte, mas a selecção é exigente: depois de uma prova escrita, só os 52 melhores ficam.
Estes 52 pagam uma propina de 5 mil euros, mas há possibilidade de empréstimo bancário através de protocolos entre o INA e a algumas instituições bancárias.
A maior parte dos candidatos são recém-licenciados e não têm qualquer vínculo ao Estado. Aliás, o grande objectivo do curso do INA é precisamente “fazer rejuvenescer o quadro de técnicos superiores” da função pública, explica ao Diário Económico a coordenadora do CEAGP, Lúcia Esaguy Simões.
A licenciatura é obrigatória, “mas há sempre mais vagas para áreas de Economia, Direito, Gestão e algumas engenharias”, adianta a responsável.
Os diplomados do CEAGP são todos integrados nos serviços que os solicitaram e ficam na carreira geral de técnico superior, cujo salário é de 1.350 euros."
Cinco mil euros e uma licenciatura. São estes os dois únicos requisitos para o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP), do Instituto Nacional de Administração (INA), que garante um “emprego para a vida” na função pública. No entanto, não é assim tão fácil entrar, já que todos os anos há mais de mil candidatos para apenas 52 vagas.
O curso existe desde 2001, estando agora a ser preparada a edição de 2007/2008, que está atrasada devido às alterações que o CEAGP irá sofrer, em resultado da reforma da função pública, nomeadamente, o sistema de vínculos, carreiras e remunerações.
A verdade é que, apesar da reforma do Estado, que irá alterar a partir de 2008 o modelo de emprego no Estado, tornando o sistema de progressão na carreira mais difícil, a função pública parece continuar a ser mais atractiva para os jovens licenciados do que o sector privado, principalmente pela garantia de estabilidade no emprego.
Prova disso é o sucesso do CEAGP. O curso funciona tendo em conta as necessidades em termos de recursos humanos dos serviços do Estado. O primeiro passo é dado pelo dirigente máximo do serviço público, que remete ao INA a lista do número de postos de trabalho a ocupar bem como a sua caracterização.
Assim que são abertas as inscrições, cerca de 1.100 licenciados de várias áreas de formação tentam a sua sorte, mas a selecção é exigente: depois de uma prova escrita, só os 52 melhores ficam.
Estes 52 pagam uma propina de 5 mil euros, mas há possibilidade de empréstimo bancário através de protocolos entre o INA e a algumas instituições bancárias.
A maior parte dos candidatos são recém-licenciados e não têm qualquer vínculo ao Estado. Aliás, o grande objectivo do curso do INA é precisamente “fazer rejuvenescer o quadro de técnicos superiores” da função pública, explica ao Diário Económico a coordenadora do CEAGP, Lúcia Esaguy Simões.
A licenciatura é obrigatória, “mas há sempre mais vagas para áreas de Economia, Direito, Gestão e algumas engenharias”, adianta a responsável.
Os diplomados do CEAGP são todos integrados nos serviços que os solicitaram e ficam na carreira geral de técnico superior, cujo salário é de 1.350 euros."
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